terça-feira, 6 de março de 2012
Curso Danças Folclóricas Árabes
O Pandora Espaço de Danças está lançando mais um curso especial!
Com início neste mês de março, dia 17/03, o curso ministrado pela pesquisadora, professora, bailarina, coreógrafa e Mestre em cultura árabe Márcia Dib.
Terá como foco as danças folclóricas de diversos tipos e regiões do Oriente Médio, com duração de 4 meses, sendo 1 aula por mês.
Abordará, além dos movimentos, suas características culturais e históricas, suas procedências e diferenciais.
Inscreva-se e reserve sua vaga!
ESTUDO DOS FOLCLORES - Curso com Márcia Dib
Sábados, dias 17 e 31/03, 05/05 e 02/06
das 10h30 as 12h30
Investimento: 4x R$90,00 ou R$325,00 a vista
VAGAS LIMITADAS
Pandora Espaço de Danças
Rua Domingos de Morais, 628 sl.7 (em frente ao metrô Ana Rosa)
11 3867-1738/ 7274-9040
Visite o site e confira os demias cursos especiais e regulares:
http://pandoradancas.blogspot.com/
segunda-feira, 5 de março de 2012
Danças folclóricas árabes
Pandora Danças: Márcia, como você iniciou seus estudos nas danças orientais?
Marcia Dib:Já havia feito aulas de outras modalidades de dança mas, quando eu comecei a praticar a dança oriental, não quis mais parar, senti que ali estava meu lugar. Depois disso, fiz aulas com diversas professoras em São Paulo e Nova York.
PD: O que te motivou a estudar e pesquisar os folclores árabes?
MD: Quando fui estudar a dança oriental na Síria, encontrei uma riqueza inesperada: as danças folclóricas. Percebi que aquelas danças, tão variadas e bonitas, me tocavam profundamente, e decidi estudá-las mais a fundo.
PD: Qual a importância de se estudar os folclores para quem estuda a dança do ventre ou dança oriental “Raks El Sharki”?
MD: Eu não acho que uma bailarina com foco na dança do ventre deva, necessariamente, estudar as danças folclóricas. Se ela se sentir atraída e motivada, se quiser estudar realmente a origem, a motivação e a técnica das danças folclóricas, deve fazer isso! Mas se o objetivo dela for colocar alguns números de dança folclórica apenas para “incrementar” seu show (muitas vezes desrespeitando o figurino, a música e o contexto dela), acredito que deveria pensar melhor, para não usar o folclore de forma leviana. Às vezes acontece de uma aluna procurar as danças folclóricas apenas como um “enfeite” e depois se apaixonar por elas e começar a estudá-las seriamente. As danças folclóricas são maravilhosas e um universo riquíssimo em gestos, intenções e músicas. Com certeza qualquer bailarina terá seu repertório artístico e cultural ampliados ao estudá-las!
PD: Você é de descendência árabe, mais precisamente Síria, como foi para você e sua família a sua escolha em seguir o caminho das artes?
MD: Eu nunca havia ouvido uma música árabe em casa, ninguém dança, nada mesmo! Foi um gosto meu, que se desenvolveu aos poucos. No início meus pais não levaram muito a sério, mas depois, quando perceberam a minha dedicação e seriedade, assim como os resultados de meu trabalho, ficou claro que não era uma mania ou capricho, mas algo muito forte que estava acontecendo dentro de mim.
PD: No que você acha que sua descendência mais contribuiu para seus estudos e formação?
MD: Acredito que herdamos muito mais que a cor dos olhos ou algum traço de personalidade. Só quando eu fui para a Síria, soube que muitos de meus antepassados tocavam e dançavam, e minhas primas dançam maravilhosamente, nas festas da família. Eu me sentia “em casa” enquanto estava aprendendo determinadas danças; acho que isso também é herança! Sinto correr nas minhas veias um amor pela cultura árabe que me levou a abandonar duas profissões (sou formada em arquitetura e fiz teatro profissional por vários anos) e me move a ir cada vez mais fundo nesta área. Além disso, respeito muito minhas origens, e procuro estudar seriamente a cultura e suas manifestações, procurando fugir dos estereótipos e imagens distorcidas.
PD: Sabemos que você passou um período no Oriente estudando as danças e cultura árabe. Conte-nos um pouco como foi essa experiência.
MD: Como disse, a riqueza e a diversidade da danças folclóricas foram uma agradável surpresa para mim. Aos poucos, nas aulas e estágios que fiz na Síria, fui entendendo que a dança folclórica é muito forte e, quando é levada para o palco, exige ainda mais criatividade e destreza. Meu corpo foi entendendo a expressividade presente na dança de cada região. Cada lugar tem sua própria dança e música, com seu tônus muscular, sua intenção, seus gestos... É um mundo novo, enorme! Se pensarmos que cada país tem esta diversidade e riqueza, vamos ampliar a maneira como vemos as danças folclóricas e o próprio Oriente Médio.
PD: Você escreveu um livro sobre música árabe. Por que você sentiu essa necessidade e qual a importância de se ter um bom conhecimento no assunto para quem estuda as danças orientais?
MD: Eu estudei música ocidental por muitos anos, piano e canto. Cantei profissionalmente em dois grupos, gravei um CD, enfim, a música sempre esteve muito presente em minha vida. O livro é uma parte de meu mestrado, no qual discorri sobre a música e dança da Síria e, para isso, tive que aprofundar meus estudos também na música oriental. Eu já havia feito , há muitos anos atrás, aulas com Sami Bordokan, que me ajudaram muito a entender esse universo. Foram 2 anos de aulas particulares, um curso bem intensivo e focado. Aprendi muito com ele!. Depois estudei música na Síria também, além de ler bastante sobre o assunto. Achei importante escrever o livro por ainda não haver nada escrito em português sobre esta música maravilhosa e, quando fiz o mestrado, tive dificuldade em encontrar bibliografia apropriada. Por isso quis dar minha contribuição. Além disso, tenho a convicção de que, se compararmos duas bailarinas com o mesmo nível técnico, dança melhor aquela que conhece música: ela dança com mais propriedade, segurança, aproveita melhor as linhas melódicas e rítmicas, as pausas. Por todos estes motivos decidi escrever o livro.
PD: Como você vê o desenvolvimento da dança oriental e dos folclores árabes aqui no Brasil. Em quais aspectos você julga que os profissionais brasileiros deixam “a desejar” e em quais você acha que são exemplares?
MD: Por um lado, existem muitas pessoas praticando e estudando, o que é bom. Depois de um “boom” inicial, agora as pessoas têm procurado mais informações sobre a dança, a música, a cultura árabe, enfim, uma boa formação, o que é ótimo! Por outro lado, sinto que o “mercado” leva muitas pessoas a tratarem a dança simplesmente como um produto. O espetáculo de dança tem sido, muitas vezes, um “show de variedades”. As bailarinas se sentem obrigadas a ter uma novidade, a fazer o passo ou a dança da moda, a incorporar elementos mesmo que ainda não tenha muito conhecimento ou experiência. Isso me incomoda bastante, acho que empobrece algo que poderia ser muito maior e especial.
PD: Qual aspecto você julga de extrema importância para quem quer estudar os folclores de uma determinada região?
MD: Acho que o principal é ter vontade sincera de conhecer aquela manifestação cultural e artística. Um olhar atento e o pensamento aberto, sem achar que já sabe, já conhece. Cada região pode nos mostrar um mundo novo! Existem danças que partem de uma mesma motivação – por exemplo, buscar água no poço – mas se manifestam de maneira diferente em cada lugar. É aí que está a riqueza das danças folclóricas.
PD: Você também tem uma pesquisa e estudo das danças palacianas, no que elas diferem dos folclores?
MD: Ao contrário das danças folcóricas, que nascem do povo e possuem movimentos conhecidos e praticados por todos, as danças palacianas são feitas para serem mostradas para alguém, sejam nobres ou governantes, e exigem bailarinos altamente treinados, que executam movimentos amplos, graciosos, mas nem sempre orgãnicos e naturais. São danças que procuram a Perfeição, a Beleza, a Harmonia. São danças lindas e pouco conhecidas, trabalhadas sobre músicas eruditas complexas e belíssimas!
PD: Cite alguns nomes de professores e mestres que fizeram diferença na sua vida e por que.
MD: Foram muitos os que contribuíram e ainda contribuem – para minha caminhada! Desde meus professores e colegas de piano, canto, teatro, cenografia, iluminação, arquitetura, até pessoas amigas que me ajudaram – mostrando um novo jeito de ver as coisas e as pessoas - e não sabem disso. Em relação aos professores e mestres, além de Sami Bordokan que, como eu disse, abriu meus olhos, ouvidos e coração para a música árabe, devo muito aos meus professores na Síria (música árabe e danças folclóricas) e em Nova York (dança do ventre) . Aqui no Brasil, minha gratidão vai especialmente para Fadua Chuffi, com quem aprendi muito sobre a dança oriental. Eu já havia feito aulas com mais de 10 professoras, mas com ela entendi a riqueza e a seriedade de estudar essa dança com profundidade. Fiz vários anos de aulas particulares e em grupo com ela e tive uma base sólida, que me permitiu vôos mais altos. Eu devo muito também às minhas colegas, com quem aprendi bastante e sempre; e às minhas alunas, que me renovam a cada dia.
PD: Qual conselho você daria para as estudantes e profissionais que pretendem seguir a carreira profissional na dança?
MD: Acredito que a bailarina deve procurar ser sincera na sua dança, evitar seguir modismos e procurar saber o que diz seu corpo, coração e mente. Ela deve respeitar a dança que escolheu que, sendo uma dança étnica, tem aspectos culturais “embutidos” nela que devem ser estudados e levados em consideração. Deve também ter a humildade de saber que sempre é possível aprender mais, subir um pouco mais a montanha do conhecimento para ter uma vista mais ampla e conseguir olhar mais longe. Deve procurar aprender com os erros, seus e dos outros. Respeitar suas colegas e todos os que colaboram com a aula ou o show. Ver muitos espetáculos, de vários tipos de dança, ouvir muita música. Enfim, se abrir para o mundo das artes e não se deixar empobrecer, tentando caber num estereótipo imposto pelo mercado. E, finalmente, deve agradecer por danças tão bonitas existirem!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Pedagogia para professoras de dança do ventre - novo curso
O curso é destinado a pessoas que querem começar a ensinar ou que já estão nesta caminhada e procuram novas maneiras de abordar o aprendizado.
Módulo 1 - Parte da manhã
- A estrutura das aulas e o respeito ao corpo
- O planejamento do curso e a preparação das aulas
- Como estimular o aprendizado
- Erros mais comuns: como e quando fazer as correções
- O gosto pelo próprio corpo e suas possibilidades de movimento
Módulo 2 - Parte da tarde
- A diversidade das pessoas: postura, personalidade e desempenho
- Anatomia emocional: como a postura cotidiana influencia no aprendizado
- As facilidades e as dificuldades das alunas: lidando com grupos heterogêneos
- Proporcionando um ambiente de pesquisa corporal e colaboração
*Marcia Dib é professora de danças árabes desde 1997 e fez a formação em Cadeias Musculares e Articulares (Médoto G.D.S.) com ivaldo Bertazzo, em SP.
Serviço:
Data: 18 de setembro
Horário: das 10 às 13h e das 14 às 16h
Investimento: R$ 135,00 (com certificado)
Local: Estúdio Khalige Dança do Ventre - São Paulo
Endereço: Rua Galvão Bueno, 573 - Sala 5 - Liberdade (próximo à Estação São Joaquim)
domingo, 28 de agosto de 2011
Aula sobre música siríaca e bizantina
O professor Hussam Brimo, pela primeira vez no Brasil, é oboísta da Orquestra Sinfônica Nacional Síria, Vice-reitor do instituto superior de Música de Damasco, além de fundador e regente do grupo de corais Luna.
Palestra:
"A música das igrejas síriaca e bizantina, seguida de relações com a música árabe."
Com tradução de Flavio Metne
Dia 1 de setembro, quinta feira
Horário: das 10 às 12h30
Local: Sala 14A do Departamento de Música da ECA/USP
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Workshop de dabke em São Paulo - últimas vagas
Abordagem teórica e prática desta dança tão popular e querida!

PROGRAMA:
- O significado, as origens, as situações e as regiões onde se pratica o dabke
- Dabke de festa e dabke de palco: semelhanças e diferenças
- O significado dos movimentos gerais do grupo
- Aspectos gerais da música árabe e sua aplicação nas músicas usadas para dabke
- As características das músicas usadas especificamente para dabke
Intervalo
- Movimentos mais utilizados: relacionados a um ritmo de trabalho
- Experimentando as duas formas de dabke: dançar em roda e fazer os movimentos utilizados no palco
- As diferenças de passos e músicas nas diversas regiões onde é dançado
- As "cinco razões" para se dançar dabke
OBS. Serão fornecidos apostila, CD e certificado
SERVIÇO:
Dia: 21 de agosto, das 15 às 18hLocal: Pandora Espaço de Danças (São Paulo)
Rua Domingos de Morais, 628, sala 7
Em frente à Estação Ana Rosa do Metrô
Investimento: R$ 70,00 (alunos do Espaço) ou R$ 80,00 (não alunos)
Informações: 3867 1738 ou 7274 9040
terça-feira, 10 de maio de 2011
Música árabe para bailarinas e coreógrafos
Novo curso, agora em São Paulo, no Stúdio Khalige, na Liberdade
DIA 5 DE MAIO, PRÓXIMO DOMINGO, DAS 10 ÀS 17H
Esse é um workshop introdutório à música árabe, onde serão abordadas as características gerias da música árabe; no que ela se diferencia da música ocidental; quais os aspectos a serem considerados no momento de elaborar uma coreografia.
É uma proposta simples, direcionada e prática. Depois de uma aula teórica sobre as características principais dessa riquíssima manifestação artística, faremos as ligações da música com a dança e também a análise de uma música específica para dançar.
Com a experiência desse workshop, a pessoa (bailarina/o ou coreógrafa/o) poderá pisar com mais segurança nesse terreno.
O primeiro passo é aprender a ouvir: a música pode nos dizer muita coisa!
Na minha experiência como professora e coreógrafa, percebi que, comparando duas pessoas que tenham o mesmo nível técnico, a que conhece e estuda música dança melhor, com mais expressividade e segurança!
Veja abaixo o programa do curso e, caso tenham dúvidas, escreva para marciadib@hotmail.com , ou se inscreva diretamente no Studio Khalige (veja dados no final da postagem)
PROGRAMA
1a. PARTE - MÚSICA ÁRABE
- O poder da música: atuação sobre o corpo e a mente
- A sistematização do conhecimento
- Tempo circular
- A valorização da oralidade e a Homofonia
- Execução do sistema modal
- Ouvir e reconhecer os elementos do sistema modal: ambiente sonoro, circularidade, linha melódica única, valor da palavra e do silêncio
2a. PARTE - APLICAÇÃO NA DANÇA
- Como usar a melodia: o que é mais importante, o que valorizar na dança
- Os instrumentos e sua atuação no corpo
- Melodia e ritmo: como e quando enfatizar cada um
- Música no corpo e no espaço
3a. PARTE - EXERCÍCIO
- Trabalhar os aspectos abordados no cruso em uma música específica, que será fornecida ao aluno
- Chegar a uma linha coreográfica
Informações e inscrições:
Studio Khalige
Rua Galvão Bueno, 573 - sala 5 - Liberdade
Fone: 3452 3537
Email: khalige@khalige.com.br
terça-feira, 22 de março de 2011
Espetáculo com danças folcloricas da Síria
No próximo sábado, dia 26 de março, o Mabruk! Companhia de danças folclóricas árabes fará um espetáculo focando as danças femininas da Síria.
O roteiro começa na capital Damasco e, caminhando para o norte, irá para Alepo e suas danças de palácio e do campo. A partir daí, seguindo rumo ao Eufrates, serão mostradas danças de borda de deserto e também aquelas praticadas junto ao rio. passando pelo deserto e as danças das beduínas, voltamos ao ponto inicial.
A idéia é mostrar o mosaico de movimentos, cores e expressões dessa rica região chamada Síria.
O espetáculo será às 17h30, na BibliASPA (Rua Baronesa de Itu, 639, Santa Cecília).
Entrada franca!
Venham e tragam os amigos!












segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Cursos de férias em SP: Pedagogia para Professoras de Dança do Ventre
O ato de ensinar é muito gratificante e também exige muita generosidade e responsabilidade.
O curso de Pedagogia para Professoras de Dança do Ventre, com a Professora Marcia Dib*, é destinado a pessoas que querem começar a ensinar ou que já estão nesta caminhada e procuram novas maneiras de abordar o aprendizado.
MÓDULO 1:
- A estrutura das aulas e o respeito ao corpo
- O planejamento do curso e a preparação das aulas
- Como estimular o aprendizado
- Erros mais comuns: como e quando fazer as correções
- O gosto pelo próprio corpo e suas possibilidades de movimento
MÓDULO 2:
- A diversidade das pessoas: postura, personalidade e desempenho
- Anatomia emocional: como a postura cotidiana influencia no aprendizado
- As facilidades e dificuldades das alunas: lidando com grupos heterogêneos
- Proporcionando um ambiente de pesquisa corporal e colaboração
*Marcia Dib ensina as danças árabes desde 1997 e fez a formação em Reeducação do Movimento (Cadeias Musculares e Articulares - GDS) com Ivaldo Bertazzo.
Serviço:
Horário: dias 29 de janeiro (Módulo 1) e 5 de fevereiro (Módulo 2), das 10 às 13h
Investimento: R$ 100,00 cada módulo, ou R$ 180,00 os dois módulos Será fornecido Certificado de participação
Local: BibliASPA - Rua Baronesa de Itú, 639 - Próximo à Avenida Angélica e à estação de Metrô Marechal Deodoro
Informações e inscrições: 3661 0904 (com Flavia) e 9446 3245 (com Marcia Dib)
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Cursos de férias - Música árabe
Embora a música árabe desperte bastante interesse, ela tem sido pouco abordada em cursos e publicações. Talvez por esta razão suas características teóricas não sejam tão conhecidas no Brasil.
A professora Marcia Dib oferece 2 tipos de contato com a música árabe: uma palestra, mais abrangente, e um curso, mais aprofundado.

- no dia 22, haverá uma Palestra, onde serão abordadas, de forma simples e didática, as principais características da música árabe, que a levam a ser tão admirada, envolvente e complexa:
- o poder da música: ela toca profundamente os sentimentos, e as pessoas respondem a ela com seu corpo e mente.- o caráter modal e circular, o aprendizado baseado na oralidade, a importância da memória e da palavra, a atuação dos sons sobre o corpo e a mente;
- o sistema modal no qual está inserida, as características melódicas e rítmicas, a formação das escalas, a afinação, as relações entre o som e o silêncio
- a orquestra árabe e seus instrumentos
- nos dias 29 de janeiro e 5 de fevereiro, será oferecido um Curso sobre música árabe, cujo objetivo é abordar os principais aspectos que levaram à estruturação da música árabe, oferecendo ao público um painel artístico, cultural e técnico, através da abordagem teórica e da escuta orientada.
Aula 1 (4 horas de duração) -O poder da música - Os Tratados musicais e a busca do conhecimento - O conceito de tempo e sua influência na música
- Sistemas modal e tonal
- Características melódicas e rítmicas da música árabe
- Instrumentos melódicos e rítmicos
- A doutrina do Ethos ou Ta’thir
- Outros fatores que contribuem para a criação musical
Os dois eventos são abertos ao público em geral, não é necessário ter conhecimento de teoria musical.
As vagas são limitadas, faça logo sua inscrição!
Serviço:
Palestra "Música árabe"
Dia 22 de janeiro, sábado, à 15h
Evento gratuito
Curso "Música árabe: expressividade e sutileza"
Dias 29 de janeiro e 5 de fevereito, sábados, das 14 às 18h
Investimento: R$ 240,00 (pode ser pago em 2 vezes), com certificado
Local: BibliASPA
Rua Baronesa de Itú, 639
Informações e inscrições: 3661 0904 (com Flavia) ou 9446 3245 (com Marcia)
sábado, 4 de dezembro de 2010
Imigração árabe no Rio de Janeiro: lançamento de livro

Histórias surpreendentes sobre a chegada dos árabes no Brasil, o contexto de origem desses imigrantes, a ocupação espacial no Rio de Janeiro, bem como as atividades econômicas por eles exercidas na cidade serão contadas pela primeira vez em livro. Árabes no Rio de Janeiro – uma identidade plural, terceiro título da série Imigrantes no Rio de Janeiro, será lançado dia 15 de dezembro, no Palácio da Cidade, no Rio. Escrito pelo antropólogo Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto, o livro é uma publicação da Editora Cidade Viva, e conta com patrocínio da Light e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
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Dividido em cinco capítulos, Árabes no Rio de Janeiro – uma identidade plural, traça ainda um panorama do Império Otomano no século XIX, aponta os principais fatores de imigração, a situação da Síria, Líbano e Palestina na primeira metade do século XX, fala sobre a construção das identidades otomana e árabe no Brasil, dedica um capítulo às instituições e a imprensa árabe no Rio de Janeiro e retrata a vida cultural da comunidade árabe na cidade.
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“É um livro emocionante, feito de memórias e histórias pessoais. As imagens não são apenas arquivos, são fotos pessoais guardadas nos baús das famílias com as quais conversei”, disse o autor, que coordena o Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio na Universidade Federal Fluminense.
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O autor entrevistou também 30 representantes de diferentes gerações e diversas origens e grupos religiosos. Entre os entrevistados, estão Demétrio Habib, criador do Saara, o maior centro de comércio de rua do Rio de Janeiro, o ator de origem síria Mouhamed Harfouch, que usa a identidade árabe no processo criativo de seu trabalho, o criador do curso de letras árabes da UFRJ, monsenhor Alphonse Sabbagh, os deputados federais Jorge Bittar e Jandira Feghali, o escritor Alberto Mussa, entre outras personalidades, além de engenheiros, historiadores, corretores de imóveis, padres e outros cidadãos anônimos.
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Imigrantes no Rio de Janeiro - a série descreve com riqueza de detalhes a importante contribuição dos imigrantes das mais diversas nacionalidades para a formação cultural e econômica da cidade. O primeiro volume abordou a imigração portuguesa, seguido por um livro sobre a imigração judaica. Árabes no Rio de Janeiro – uma identidade plural compõe o terceiro título da série.
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“Os três ensaios indicam que as trajetórias cariocas dos imigrantes portugueses, árabes e judeus têm mais em comum do que se poderia crer”, observa o idealizador da série, Mozart Vitor Serra. “Ao chegar ao Rio, eles adotaram estratégias semelhantes de inserção na economia e na sociedade, estabelecendo-se em setores da economia cujos requerimentos de investimento eram pequenos ou cujas barreiras à entrada eram limitadas. Os imigrantes se localizam em bairros de aluguéis baratos, conjugando moradia e comércio em uma solução única e conveniente. A similaridade dos relatos pessoais é, nesse sentido, impressionante”.
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Para o diretor-presidente da Light, Jerson Kelman, a história da empresa se entrelaça com a história dessas comunidades que encontraram no Rio de Janeiro um bom local para viver. “Ao incentivar esta Série, a Light se mantém alinhada à sua própria trajetória, como empresa que, há mais de 100 anos, vem participando ativamente do desenvolvimento econômico e social desta cidade”, diz Kelman.
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O livro também estará à venda em diversas livrarias em São Paulo.
Quem estiver interessado, pode entrar em contato com a distribuidora Catavento pelo telefone (11) 3289-0811 ou comprar através do site http://cataventobr.com.br/lista.asp?editora=EDITORA
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Serviço:
Data: 15/11 - quarta-feira
Horário: 18h30
Local: Palácio da Cidade – Rua São Clemente, 360 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ
RSVP: 21 2233 3690 (Falar com Adriana ou Michelle) – confirmar até o dia 10/12